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Rav Jacques Cukierkorn: Um Rabino que ousou desafiar o “status quo” do Judaísmo



Nascido em 12 de outubro de 1967, na cidade de São Paulo, filho primogênito de uma família de linhagem chassidica polonesa famosa, recebe o nome de Jacques Cukierkorn, filho de Ily Cukierkorn e Brenda Wilcorisqui Cukierkorn, cujo seus avós paternos, Aron e Sura Chaiah chegaram no Brasil da Polônia, em 1929. E seus bisavós materno, Isaac e Sara junto com Minka sua vó então com 5 anos de idade, chegam ao Uruguai, em 1930, no qual se notabilizou como um dos fundadores da comunidade judaica daquele país.

Abaixo pode-se ver o manifesto do barco S/S Warszawa que transportou seu bisavô e tio Majer. Esse foi o ultimo navio a sair da Polônia em 1939, antes do Holocausto. Os parentes que ficaram para ir no próximo navio, nunca puderam embarcar.

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O pequeno Jacques Cukierkorn. 


Seu avô paterno, Aron Cukierkorn quando jovem.


Esta é a primeira imagem de seu avô tirada ao chegar no Brasil, para enviar a sua esposa, tirada no Jardim Da Luz, o mesmo lugar que ele costumava leva-lo quando criança. Ele só foi capaz de se dar ao luxo de trazê-la  cerca de 3 anos depois, devido a situação financeira.


A família de sua avó paterna, irmãos e sobrinhos. O que está de pé do lado direito sobreviveu a guerra na França. Todos os outros na foto foram assassinados pelos alemães.


Seu avô Aron Cukierkorn aos 13 anos, por ocasião de seu Bar Mitzvah.


Seus avós, Aron e Sara Cukierkorn na comemoração das bodas de ouro.


O pequeno Jacques em 1968, ele sempre amou telefone.


Rabino Jacques Cukierkorn (Hoje)


Avó paterna é a que esta no meio da linha inferior, juntamente com algumas de suas amigas em 1932.  Não se sabe quantas destas moças além de sua avó sobreviveram.


Seus avós paternos a direita antes de sair da Polônia para o Brasil, provavelmente em torno de 1928.


Seus avos, tio e pai (a direita). Foto tirada em meados dos anos 40.


Casamento de seus pais Ily e Brenda, na Sinagoga Bet El, em São Paulo.


Ao oitavo dia passou pelo rito da Brit Milah, e como ele costuma brincar, “Depois disso passei um ano sem caminhar!” e recebe seu nome hebreu, Ytz’chack Ben Hillel uBrakhah, e aqui começa sua história, com o peso de ter entre seus descendentes o Rabino Pinchas Shapiro de Koretz, discípulo favorito do Baal ShemTov; e, o Rabino Natan Nate Shapira, famoso cabalista que alcançou a chefia do rabinato em Praga e na Cracóvia. Seu tio-bisavô, Rabi Yehuda Meir Shapiro, de Lublin, foi um dos fundadores da Agudat Israel, na Yeshivah Chachmei Lublin, membro do Parlamento polonês (o Sejm) e criador da Daf Yomi (estudo diário de uma página do Talmud que, hoje, é seguido por mais de um milhão de pessoas diariamente).

Em sua casa recebeu educação judaica ortodoxa segundo a tradição chassídica de sua família, e desde sempre nutriu o desejo por vir a se tornar um rabino como algo de batia fortemente dentro dele, pela própria tradição da família, composta de grandes e influentes rabinos da História judaica, por outro que considerava que assim poderia fazer algo útil na vida como judeu, e como líder do povo.

Em 1980, faz seu Bar Mitzvah, junto a Congregação Israelita Paulista – CIP, sob a tutela do Rabino Henry Sobel, ao qual teve grande admiração desde que o conheceu por sua postura diante ao mundo judaico e o mundo secular, o que impactou em sua formação e no desejo de se tornar um rabino como ele quando crescesse. Além do Rabino Sobel, o jovem Jacques teve em São Paulo, grande influência dos rabinos Shie Pasternak e David Weitman.


Seu tio-bisavô, Rabi Yehuda Meir Shapiro, de Lublin.


Em sua juventude participou ativamente dos movimentos juvenis como Bnei Akiva e o Massada, que foi recriado por ele e que se tornou o maior grupo judaico universitário do Brasil.

Antes de buscar o rabinato, o jovem Jacques cursou Administração na Fundação Getúlio Vargas – FGV, e também Psicologia, e então vai em busca de seu sonho – tornar-se rabino! Durante os seus anos de formação como pessoa, como judeu vai lentamente provendo transições da tradição chassidica familiar para uma postura mais liberal, pois via que como ortodoxo estaria muito limitado como judeu. Seu turning point (ponto de mutação) foi quando de uma conversa com um Rebe Chassídico perguntou-lhe sobre a passagem da Torah: “VeAhav’at Lereakha Khamokha (“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”) [Lv 19:18], quem é o nosso próximo, se era alguém como nós (judeus), se eram as outras pessoas, ou se eram todas as pessoas (judeus e não judeus)?” e o rebe respondeu que “somente pessoas como nós!” isso o deixou muito abalado, não fazia parte de sua humanidade, ao interpelar o Rabino Sobel sobre o mesmo ponto este lhe disse que todos, judeus e não judeus são nossos próximos, e que todos devem ser tratados com amor; isso tocou profundamente no seu eu e ai se decidiu, não poderia se tornar um rabino chassídico (ortodoxo), pois não poderia aceitar a forma de viver e entender o Judaísmo restrito, não inclusivo, fechado e discriminatório.

Quando estava por se decidir onde cursaria seu rabinato foi aconselhado pela Shalom que poderia ir a Buenos Aires e cursar uma Yeshivah que seria como a USP, ou para os EUA e cursar uma Yeshivah que seria como cursar Harvard. Assim, optou pelo Hebrew Union College, nos EUA, que poderia lhe fornecer mais do que buscava que a Yeshivah na Argentina.

Os seus anos na Yeshivah foram anos difíceis por causa da distância da família, a dificuldade com o idioma e a realidade americana; e, ao mesmo tempo muito gratificantes, pois possuía um grande background judaico, onde sabia muito de Talmud e outros temas judaicos que lhe fez sobressair-se durante seus anos de estudo. A principal lembrança destes momentos é a de que atuava no púlpito de pequenas sinagogas pelos EUA, o que lhe deu muita experiência para sua atuação futura como rabino devidamente ordenado.

Entre seus professores, ainda é vívida a lembrança do professor Ellis Rivkin Z”L um grande historiador, e teve a sorte de ter os grandes mestres do Movimento Reformistas, que escreveram as grandes obras sobre Judaísmo, bem como Jacob R. Marcus, um dos maiores historiadores sobre o tema do Judaísmo. Mark Wachofsky um grande professor de Talmud, e Bentzion Wacholder, que trouxe os manuscritos do Mar Morto. Infelizmente a grande maioria de seus professores hoje já são falecidos.

Quando de realizar sua tese de rabinato optou por buscar um tema que fosse relevante para a comunidade judaica, assim buscou pesquisar e escrever sobre os anussim no Brasil. Em contato com a Congregação Israelita Paulista – CIP, foi indicado para a comunidade de Natal, no Rio Grande do Norte, onde lá chegando viajou pelo interior em busca de famílias que não haviam tido contato com os grandes centros e mantiveram desde sempre suas tradições familiares. O tema dos anussim sempre foi algo que lhe intrigou, pois quando tinha contato com não judeus estes descreviam rituais semelhantes aos de que sua família vivia, como como matar uma galinha, o ascendimento de velas na sexta-feira, não comer carne de porco, e onde também via constantemente pessoas batendo na porta da sinagoga buscando ajuda e se dizendo judeus, porém eram pessoas de pele diferente da sua, ou mesmo enquanto lia um livro no metrô se achegava a ele uma pessoa que em nada parecia com judeu e se declarava um pois via os caracteres judaicos no livro e sentia empatia para puxar uma conversa. Fatos estes que o levaram a querer escrever algo que fosse importante e significativo, que saísse da mesmice das demais teses que eram escritas para conclusão do rabinato pelos demais. Assim escreve sua tese sobre os anussim no Rio Grande do Norte, relatando seus costumes, suas tradições e hábitos mantidos por gerações mesmo longe de uma comunidade judaica formal. Pessoas humildes que vivenciavam seu Judaísmo de forma escondida, ainda hoje, nos mais antigos, com medo de serem perseguidos ou discriminados por suas práticas.

Assim, em 3 de junho de 1994, o Hebrew Union College, em Cincinnati, Ohio, lhe confere a Smikha (ordenação rabínica) e se torna Rabino. A partir de agora poderia cumprir com sua missão de fazer diferença no mundo judaico e no mundo como um todo.

 

 

 

Hoje, o Rabino Jacques Cukierkorn é considerado um perito sobre os anussim ou criptojudeus, como são conhecidos os descendentes de judeus, forçados a se converter ao cristianismo e perseguidos pela Inquisição em Portugal, Espanha e suas colônias, mas que mantiveram sua identidade judaica em sigilo. Há casos em que isto ocorre ainda hoje.

Seu primeiro trabalho como rabino aconteceu na Sinagoga Beth El Hebrew Congregation, em Alexandria, VA, subúrbio de Washington, DC, onde atuou como rabino assistente, no período de 1994 a 1996; de 1996 a 200 serviu como rabino no Temple Beth Israel em Sharon, Pennsylvania e então em 2000 muda-se para Kansas City, onde atualmente é rabino do Temple Israel da Grande Kansas City.

Quando atuou como rabino interno como parte de sua graduação em Lafayette, Louisiana, na Sinagoga Temple Shalom conheceu a que hoje é sua esposa Denisse Dickerman, natural de uma família judaica tradicional de Tegucigalpa, Honduras, que estava cursando seu Mestrado de Ciência em Psicologia Escolar, pela Universidade de Louisiana. Hoje, pai de duas filhas: Raquel (1998) e Dahlia (2002), e vive, hoje, em Overland Park, Kansas, Estados Unidos, local em que exerce a liderança espiritual do Temple Israel da Grand Kansas City.

 

Denisse, Rabino Jacques, Dahlia e Raquel.

 

Com sua ordenação o Movimento Reformista queria manda-lo de volta para o Brasil, porém ele sabia que se viesse para o Brasil, não poderia atuar como mandava sua consciência, e que ficando nos EUA poderia fazer muito mais pelo Judaísmo.

O Rabino Jacques Cukierkorn se identificava muito com os princípios do Movimento Reformista dos anos 30 a 50 e encontraram nele a jovialidade, disposição e sintonia para assumir a vice-presidência da Sociedade para o Judaísmo Reformista Clássico. Também foi presidente por duas gestões da Associação de Rabinos de Kansas City, que lhe exigiu muito de sua atenção e tempo para desempenhar plenamente seu papel como presidente.

O Rabinato do Kansas tem como um dos objetivos promover eventos e atividades onde uma única sinagoga não conseguiria ou dispensaria muito tempo, energia e recursos sozinha. Uma das atividades que se exerce nele são as classes de preparação para o processo de conversão ao qual os candidatos a adentrar ao povo judeu de qualquer sinagoga, seja Reformista, Ortodoxa ou Conservadora tem aulas com todos os rabinos de todos os movimentos judaicos, em uma demonstração de respeito que cada um sente pelo movimento do outro, e assim possibilitando uma ampla visão de todos os espectros do Judaísmo aos alunos em processo.

Teve o despertar para a educação a distância depois que foi procurado por uma pessoa da Espanha que desejava se tornar judeu, porém não encontrava nenhuma porta aberta em seu país. Assim, o Rabino Jacques começa a lhe ensinar através de um grupo de debates do Orkut, enviando-lhe livros e realizando debates por correspondência. Assim, começava o embrião de um sistema de educação a distância, quando percebeu que muitas pessoas estavam na mesma situação deste espanhol.

Assim, com o objetivo de ajudar estas pessoas, o Rabino Jacques começa a ensinar Judaísmo cada vez mais em escala a distância, capacitando seus alunos a poderem se apresentar diante de um Beit Din e se tornarem judeus plenos.

Assim, nasce a Brit Braja Worldwide Jewish Outreach no ano de 2010, hoje uma organização governamental, autorizada pelo governo americano como 501C3, dedicada a resolver um dos maiores problemas do Judaísmo moderno: Nós estamos desaparecendo! Os desafios foram e continuam sendo imensos: falta de recursos financeiros, a Síndrome de Gerson, onde as pessoas querem apenas tirar vantagem e em nada colaborar, os ataques velados e em muitas vezes abertos de organizações judaicas, e de rabinos que não aprovam que o Judaísmo seja ensinado a distância, como que dizendo que a educação judaica está acima dos cursos formais de graduação e pós-graduação feitos e aprovados por grandes universidades como Harvard e tantas outras hoje em dia. Como que educar fosse o mesmo que converter, onde por ignorância ou por má índole, acham e falam que não se converte alguém pela internet, como se fosse isso que a Brit Braja Worldwide Jewish Outreach fizesse. Confundem educação a judaica a distância com processo de conversão que em qualquer lugar do mundo é algo presencial, frente a um Beit Din e somente após passar pelo menos dois anos convivendo e vivenciando o que aprende pela internet em seu viver diário.

Como disse o Rabino Israel Salanter: “O rabino que não tem desacordo com a comunidade não é rabino, e o rabino que tem medo da comunidade, não é um homem”. Assim, estes rabinos e suas comunidades não aceitam e não convertem pessoas por uma ou ambas de duas situação: 1) possuem medo do que sua comunidade pensará, 2) por puro preconceito, de ter ao lado de seus congregantes uma pessoa de uma classe diferente da deles ou da cor de sua pele ser diferente.

Assim, o Rabino Jacques Cukierkorn através da BBWJO promove conversões pelo mundo a fora, pelo simples fato de que isto é o correto a ser feito, independente das represálias da comunidade formal estabelecida. Como disse o grande estadista Winston Leonard Spencer-Churchill: “Um político pensa na próxima eleição, um estadista pensa na próxima geração”, esta é a sua filosofia, pensar nas próximas geração do povo judeu, trabalhar para formar e dar condições de cada vez mais e mais pessoas possam viver um Judaísmo pleno e acessível, proporcionar aos filhos, netos e bisnetos destas pessoas que adentram no Judaísmo hoje um futuro judaico digno e que se tornem um orgulho diante do povo judeu.

A Brit Braja Worldwide Jewish Outreach é uma comunidade judaica pioneira, de língua espanhola e portuguesa, baseada na internet e direcionada, principalmente, aos descendentes de cristãos-novos, também conhecidos por cripto-judeus ou anussim – os forçados.

O Rabino Jacques já converteu cerca de 500 pessoas ao Judaísmo distribuídas em países como: Brasil. Argentina, Peru, Colômbia, Venezuela, Paraguai, Chile, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Honduras, Guatemala, EUA, Canadá, Republica Dominica, Portugal, Espanha, Israel, Filipinas.

O Rabino Jacques Cukierkorn também já prestou assessoria várias organizações internacionais de apoio aos descendentes de judeus na diáspora judaica, por meio de projetos como o Kulanu, e tem possibilitado o retorno às suas origens genuínas de cripto-judeus em várias partes do mundo, atividade destacada em várias matérias publicadas em prestigiosos veículos de comunicação, de que são exemplos os jornais israelenses Haaretz e Jerusalém Post, a revista americana Hadasa entre outros. Trata-se de notícias que destacam seu empenho em orientar e auxiliar centenas de pessoas para a conversão ou o retorno ao Judaísmo, com maior intensidade na América Latina, mas, igualmente, na Europa e nos Estados Unidos.

Em 2011 conheci este rabino nos Estados Unidos, formado pelo pelo Hebrew Union College em Cincinnati, Ohio onde obteve sua ordenação rabinica no ano de 1994, que dirige uma Sinagoga (Temple Israel) em Kansas City, brasileiro de nascença e cidadão americano, casado e pai de duas meninas, descendente de uma linhagem rabinica de dar inveja a muita gente. Descendente de Pinchas Shapiro de Koretz, que era o discípulo favorito do Baal Shem Tov. Também é descendente de Natan Nate Shapira que era um Cabalista muito famoso chegando a ser rabino chefe de Praga e Cracóvia. Sendo seu tio-bisavô Meir Shapira de Lublin, um dos fundadores da Agudat Israel, da Yeshivah Chachmei Lublin, membro do Sejm (o Parlamento polonês) e criador da Daf Yomi (estudo diário de uma página do Talmude que é seguido por mais de um milhão de pessoas diariamente). Rabino com criação Chassídica, paulistano nascido num berço considerado de um “boa família judia ashkenazi”. Desde muito pequeno, foi membro de organizações juvenis judaicas como Bnei Akiva e Netsach. Onde por volta dos seus 16 anos presenciou uma cena envolvendo um descendente de judeus secretos (chamados de Marranos ou Anussim), que tinha a intenção de “voltar para casa” e ser reconhecido como mais um. Isso marcou sua futura trajetória.

Se desde tempos imemoriais os sábios do passado desenvolveram leis e fórmulas para facilitar aos dispersos o retorno ao seio de Israel, de modo que as culpas dos pais não recaíssem sobre os filhos, como não facilitar as coisas a estes judeus sinceros que tiveram que se adaptar a uma situação que não escolheram? Porém na atualidade dizem: “Isto já foi há muito tempo!” De Chassídico transformou-se num judeu liberal, com uma postura aberta e de aceitação que tem ajudado a centenas de pessoas no decorrer de sua carreira como rabino a retornarem ao povo de Israel. Uma pessoa com ilibada formação rabinica, de uma família askenaz, que optou por dar uma guinada e se transformou num homem paradoxal, culto e humilde, simples e sofisticado, que consegue falar sobre coisas sérias de forma descontraída e divertida, um homem que tem seus defeitos e seus méritos, que enfrenta seus desafios no dia a dia, mas que com sua fé (emunah) inabalável sobre os princípios que o levaram onde está podem ser vistos a olho nu, é palpável nas suas primeiras palavras. Um homem que não tem ‘papas na língua’ para desafiar a quem quer que seja, e de colocar as hipocrisias no seu devido lugar. No entanto, compreensível e afetuoso, receptivo e sincero abre suas portas para aquele que possui um coração sincero para retornar ao povo.

Este homem criou a alguns anos uma instituição chamada “Brit Braja Worldwide Jewish Outreach” a primeira sinagoga liberal virtual do mundo, dedicada a servir ao Deus de Israel assim como ao povo de Israel em todas as partes do mundo; buscando informar, ajudar e trazer aos judeus, descendentes de judeus e gentios a fé e tradição judaica de maneira acessível e aberta, a qual me deu a honra de tornar-me o presidente da sua sucursal no Brasil, a Brit Bracha Brasil, que aqui em nosso país não atua no espectro religioso, apesar de fornecer este serviço a seus membros através da Congregação Israelita de Londrina a qual tem uma parceria. No Brasil, a Brit Bracha é uma organização na modalidade EAD – educação judaica a distância.

O trabalho deste rabino já foi assunto de matéria publicada pelo renomado jornal HaAretz de Israel, do jornal Enlace Judio da cidade do México, em 2013 foi eleito pelo jornal Forward como um dos trinta e seis rabinos mais inspiracionais da América, que o levou a sair reportagens sobre ele em dois outros jornais nos EUA e um no México, entre eles o Kansas City Life Style.

É principalmente conhecido por suas obras sobre o Judaísmo, em que busca explicar de maneira clara as tradições judaicas e as diferentes visões do Judaísmo atual, dentre elas está “Accessible Judaism: A Concise Guide to Judaism”[1], e em espanhol como “HaMadrij: La Guía”. Também é co-autor, junto a Bill Tammeus, do livro “They Were Just People: Stories of Rescue in Poland During the Holocaust”[2] um livro sobre judeus poloneses durante o Holocausto. Publica habitualmente artigos em distintos periódicos e revistas. Se você deseja conhecer um homem, judeu, rabino que pode fazer a diferença em sua vida seja você judeu ou um cripto-judeu, ou mesmo sendo você um não-juedeu, este é uma pessoa que vale a pena se relacionar. Eu tenho orgulho de dizer que tenho nele meu amigo, mentor, líder espiritual e mestre (rabino).

Muito poderia se escrever sobre este homem, esposo, filho, mestres, professor, amigo, conselheiro, polêmico, humorista, escritor e rabino Jacques Cukierkorn. Quem o conhece o sabe, mas isto fugiria do nosso propósito nesta obra.


[1] Traduzido em português com o título “Judaísmo Acessível: Um guia conciso dos valores e práticas do Judaísmo moderno.

[2] No Brasil, traduzido como Gente de Coragem: histórias de resgate na Polônia durante o Holocausto.


Capítulo do livro: Uma Comunidade Judaica Inovadora, que pode ser adquirido em nossa livraria.

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